quarta-feira, 3 de junho de 2009

"Direitos Iguais" Desiguais

Um tema que anda na moda é a tal cota para negros. Não consigo concordar com o ponto de vista que defende esse tipo de medida.


Tenho a impressão que estão tentando corrigir um erro gerado no passado, na época da escravidão, de uma maneira totalmente equivocada. Naquele tempo os negros não tinham direito a nada, eram simplesmente escravos. Enquanto a raça branca evoluía em todas as áreas de conhecimento, a raça negra estava obrigada a não evoluir. Todos os esforços das principais mentes da raça negra eram voltados para conseguir o final da escravidão. Conseguiram, mas ainda não recuperaram o atraso. Digo isso porque, durante muitos anos, os negros, mesmo livres, não conseguiam direitos iguais. Era tudo especulação. Eles eram livres mas os brancos não os aceitavam.


Atualmente, a maioria branca nas principais instituições públicas de ensino é reflexo de tudo que eu mencionei. A maioria é branca porque muito mais brancos passaram no vestibular quando comparado com os negros. A maioria é branca porque analisando a quantidade de candidatos no vestibular, a maioria é branca. Isso não acontece porque as instituições negam vagas para os candidatos negros. Isso acontece porque os negros são minoria.


Então o mais sensato não seria atacar o problema em sua raíz? Por que os negros compõe a minoria dos candidatos de um vestibular? Simplesmente porque o ensino médio que os negros têm acesso não possui o mesmo nível em relação ao que os brancos acessam. Os brancos chegam a um vestibular com melhores condições que os negros. Isso é fato! É a realidade!


Nossos governantes sabem disso, mas não querem mudar isso. Em São Paulo, o falecido governador Mario Covas, implantou um sistema de ensino onde as crianças não repetem de ano. O ex-governador Geraldo Alckimin seguiu com este esquema e ainda hoje ele está em vigor. É cada vez mais frequente encontrarmos adolescentes da oitava série com conhecimento de primeira série. Fizeram isso para que as crianças não fosses desestimuladas. Eles pensam que uma criança quando repete de ano, abandona a escola e aumenta a estatística negativa do governo.


Sabemos que a maioria dos negros não frequentam escolas particulares e sim escolas públicas que possuem esse regime de ensino errado. Essa maioria negra é educada de uma maneira ridícula e chega a um vestibular em condições desfavoráveis em relação àqueles que frequentaram escolas particulares e que são, em sua maioria, da raça branca. Aí está o problema que deveria ser estudado, atacado e corrigido.

Ao invés disso, ficam criando cotas, cotas e mais cotas. Sabem o que vai acontecer? Essas cotas vão diminuir a qualidade do ensino. Vão tirar candidatos mais capacitados para colocarem os menos capacitados. Os alunos aprovados por cota vão ter mais dificuldades do que os demais e vão ficar pelo caminho. É a tal seleção natural. Depois de um tempo, o governo vai descobrir que aumentou o número de reprovação no ensino superior e aposto que vão diminuir a qualidade do ensino para diminuir o número de reprovações.

Os negros estão recuperando o atraso. Estão cada vez mais presentes e acredito que, em um futuro próximo, serão a maioria. E nesse futuro próximo iremos nos deparam com os brancos brigando por cotas nas faculdades! A nossa obrigação é darmos as mesmas condições de ensino para todos, independentemente da raça.

Ao invés de melhorarmos o ensino desse país estamos cada vez mais piorando!

A sociedade está distorcendo as coisas. Estamos em uma realidade em que a pessoa branca, jovem, com duas pernas, com dois braços, com a visão perfeita, com a audição perfeita, com a fala perfeita e com uma boa educação não tem os mesmos direitos que uma pessoa negra ou um índio, ou um deficiente físico ou um cego. Essa pessoa branca está ficando em desvantagem. A criação de cotas gera "direitos iguais" desiguais.

Essa pessoa branca que teve o "azar" de possuir tais características, já tinha que se esforçar pelas poucas vagas que o vestibular disponibiliza e vê a sociedade diminuindo suas chances. Daqui a pouco vamos nos deparar com pessoas trocando a cor da pele para conseguir mais facilmente uma vaga na faculdade. Ou talvez pessoas cortanto um dedo fora para conseguir mais facilmente um emprego ou, quem sabe, se tornar presidente deste país!!!

terça-feira, 24 de março de 2009

O ato de jogar Lixo na rua.


Mais um dia que presencio o ato de jogar lixo na rua. Por que será que o povo brasileiro tem esse costume?

Quando estou em meu carro andando pela cidade e resolvo chupar uma bala, jogo o papel da bala no lixinho que mantenho no carro. Quando estou em um carro que não tem lixinho, guardo o papel da bala até encontrar um lixo para jogá-lo.

Em nenhum momento passa pela minha cabeça jogar esse papel na rua. Infelizmente, muitas pessoas são exatamente o oposto. Em nenhum momento passa pela cabeça delas não jogar o papel na rua.

Já vi de tudo. Em uma ocasião, vi um passageiro aceitar aquelas propagandas que são entregues nos semáforos. Ele passou os olhos por elas, as juntou e as jogou pela janela no meio da rua. Outro dia, vi uma mulher comendo uma coxinha dentro do carro. Ela deu duas mordidas na coxinha, fez uma cara feia e a jogou pela janela do carro com papel e tudo. Em outra ocasião vi um motorista comprando uma garrafinha de água no semáforo. Ele bebeu a água em um gole só e não teve dúvidas. Jogou a garrafa pela janela.

O que mais me impressiona nesta cenas que presenciei é o fato dessas pessoas não pensarem duas vezes. Elas simplesmente jogam o lixo na rua, por puro costume. Elas não se lembram que as inundações também são causadas por excesso de lixo nas ruas. Nessas horas elas preferem atribuir toda a culpa ao governo. Não estou dizendo que o governo não tem culpa. Estou dizendo que o povo também tem culpa.

Essa prática é um problema de educação? Com certeza sim! É só prestarmos atenção nas escolas públicas do país. Quando passamos na frente delas vemos muito lixo na rua da própria escola. Durante a infância, as criaturas que jogam lixo na rua não foram ensinadas e nem corrigidas e cresceram praticando esse ato. Agora elas já são adultas. Então, como acabar com essa prática?

Quando aprendemos a dirigir, ficamos apavorados com a quantidade de coisa que temos que lembrar: acelerar, brecar, trocar de marcha, sinalizar conversões, olhar nos espelhos retrovisores, soltar o freio de mão, buzinar, ligar o limpador quando estiver chovendo, etc. Depois de um certo tempo, fazemos isso automaticamente sem pensar. É quando dizemos que o nosso cérebro está condicionado àquela tarefa. Acredito que as pessoas que jogam lixo na rua estão com o cérebro condicionado a isso. Elas já jogaram tantas vezes lixo na rua que já virou costume.

Aqueles que já estão condicionados em dirigir um carro e tiveram a oportunidade de dirigir um outro tipo de veículo (carro automático, kombi, moto) notaram que tiveram que "aprender" novamente. O simples fato de um carro não possuir o pedal da embreagem quebra totalmente o condicionamento adquirido. Temos então que achar uma maneira de fazer com que as pessoas que jogam lixo na rua "aprendam" novamente.

Hoje pela manhã, parado no trânsito, vi um senhor, motorista de um carro que estava mais a frente, jogar um papel na rua. E não era qualquer rua não. Era uma avenida às margens de um rio que sempre enche. Ao lado direito desse motorista estava o rio exalando aquele cheiro de enchente, ao lado esquerdo dele ainda dava para ver o sinais da última enchente ocorrida semana passada. Mesmo assim ele não pensou duas vezes e jogou o papel na rua. A vontade que me deu foi de sair do carro, pegar aquele papel do chão e jogar na cara dele. Aí pensei: e se ele estivesse armado? Violência ajudaria a educá-lo ou só causaria revolta? Desisti na hora.

Agora, escrevendo neste blog, tive uma idéia: e se eu saísse do meu carro, pegasse o papel do chão, entregasse ao indivíduo e dissesse calmamente os transtornos que aquele ato iria causar a ele e a toda popoulação? Será que isso quebraria o condicionamento? Talvez naquele momento não, mas em uma segunda vez que ele cometesse aquele ato e uma outra pessoa fizesse o mesmo...

segunda-feira, 2 de março de 2009

Velhinhos da FIFA



Hoje vou comentar sobre futebol. Um esporte que, como muitos brasileiros, gosto muito.

Gostaria de ver novas regras no futebol. Regras essas que deixariam o jogo mais dinâmico, mais gostoso de assistir, regras que evitassem o placar 0x0, regras que punissem a violência e a cera, enfim, regras que deixassem o esporte mais moderno. Fiquei sabendo que os velhinhos da FIFA (a famosa International Board) se reuniram para votar novas regras. Por um momento tive a esperança de que finalmente os velhinhos iriam mudar alguma coisa no futebol. Pura ilusão!

1-) Substituições: Atualmente cada time é limitado a fazer três substituições por jogo. Aí eu pergunto: Por que? Que regra estúpida!! O Futebol poderia ser igual ao futsal, onde o técnico poderia substituir várias vezes, inclusive retornar a campo um jogador que tivesse saído. Qual o problema disso? Não consigo entender. Também poderia ser igual ao Futsal onde o jogo não é interrompido para se realizar uma substituição. Já não existe o quarto árbitro que fica fora do campo? Então! Põe o homem para trabalhar! Ele que controle as substituições. Se o jogo não parasse, queria ver qual técnico iria fazer aquela subsituição aos 45 minutos do segundo tempo.

Ah! Mas os velhinhos da FIFA irão votar uma mudança na regra referente a substituições. Querem aumentar de 3 para 4 substituições por jogo, onde a quarta substituição seria permitida somente nos jogos que fossem para a prorrogação. Palhaçada!! Que perda de tempo!!!

2-) Tempo de jogo: Se tem uma coisa que me irrita no futebol é a cera. Aquele goleiro argentino que demora 5 minutos para cobrar um tiro de meta. O juiz demora uns 3 minutos para perder a paciência. Então ele corre até onde está o goleiro e dá-lhe uma bronca. O goleiro fala algumas palavras e dá mais uma enrolada. Então o juiz corre até ele novamente e dá-lhe um cartão amarelo. Pronto! A partir daí o goleiro pode fazer quanta cera ele quiser, pois nunca vi um goleiro ser expulso por cera. Qual a dificuldade de mudar a regra para que cada tempo de jogo tenha 30 minutos com parada de cronômetro ao invés de 45 minutos corridos??

Atualmente os árbitros cronometram o tempo de bola parada durante o jogo e, após os 45 minutos, indicam um tempo de acréscimo para compensar tal parada. O pior que o objetivo é sempre o mesmo: Que o jogo tenha pelo menos 30 minutos de bola rolando. Palhaçada!! Isto é literalmente uma perda de tempo!!!

3-) Intervalo de jogo: Atualmente o intervalo entre o primeiro e o segundo tempo é de 15 minutos. Os clubes andam reclamando que muitos não respeitam este intervalo e acabam voltando a campo após 20/25 minutos. Alguns técnicos gostariam que o intervalo tivesse apenas 10 minutos e que fosse instituído o tempo técnico, onde cada clube teria direito a parar o jogo pedindo o famoso "tempo". Afinal, dos esportes coletivos, o futebol é o único que não tem pedido de tempo.

Os velhinhos irão votar se o intervalo deve aumentar de 15 para 20 minutos ou se deve permanecer como está. Palhaçada!! Perda de tempo!!

Eles também vão votar se o técnico pode permanecer ao lado da campo instruindo os seus jogadores ou se devem ficar no banco, sair para dar instrução e retornar ao banco. Palhaçada de novo! Perda de tempo!

Os caras demoram anos para se reunir e, quando o fazem, é para votar mudanças estúpidas!

4-)Limites de falta: Por que não instituir um limite de falta individual e coletiva, assim como é no futebol e no basquete? Aquele jogador que fizer por exemplo mais de 5 faltas no jogo deve ser substituído. Hoje existem jogadores que passam o jogo inteiro fazendo faltas, parando o jogo, e não são punidos. Temos aquele jogo em que um time joga na retranca fazendo muitas faltas visando sair de campo com um empate de 0x0. Após uma certa quantidade de falta coletiva, um time poderia, por exemplo, ter uma cobrança de tiro livre direto, assim como é no futsal e no basquete. E para que barreira? Se a FIFA não quer legalizar o spray que usamos no Brasil para garantir a distância da barreira, então ela que acabe com a formação da barreira. Afinal, se o time cometeu uma falta por que beneficiá-lo com a formação de barreira?

5-) Fim do impedimento: Uma regra que até hoje é polêmica é a do impedimento. Sempre gera discussão. Os bandeirinhas erram e sempre errarão a marcação do impedimento. Muitos lances precisam do chamado tira-teima da TV para se ter certeza da legalidade da jogada. E querem que os pobres bandeiras acertem a marcação? Por que não abolir essa regra que só serve para impedir gols? Se o cara quiser ficar na banheira, que fique. O outro time que coloque um zagueiro para cuidar dele. Hoje já acontece isso. Agora só porque o cara estava a um palmo na frente o lance tem que ser invalidado. Que besteira! E aqueles contra-ataques rápidos que o time vai tocando a bola de pé em pé e, no último passe, o bandeirinha marca impedimento, pois o zagueiro molenga ficou para trás na jogada?

Analisando as regras atuais do futebol, parece-me que elas foram criadas para evitar a marcação de gols. O que não entendo é por que não mudar isso. Há uns anos atrás, aqui no Brasil, existia no começo do ano um tal de torneio início. Muitas dessas mudanças eram testadas e, na minha opinião, deixavam o futebol bem mais legal. Mas, até isso acabou. Parece que estamos condenados a passar a vida inteira sem ver mudanças consideráveis nas regras. Afinal, eu prefiro assitir um jogo que termine 8x7 a um que termine 1x0.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Crise Mundial

Parece que finalmente a crise mundial chegou ao nosso país Brasil.

Diariamente ouço na rádio jovem pan (AM 620) e bandeirantes (AM 840) diversos debates sobre o assunto. Confesso a vocês que na TV eu não vejo, pois deixei de assistí-la há muito tempo.

As medidas expostas para combater a crise, ao meu ver, são ridículas. Os governantes ficam discutindo, entre outras coisas, qual seria a melhor taxa de juros para o país! Sinceramente, a tal crise econômica mundial, conforme dito pelo Joelmir Beting, é, acima de tudo, uma crise de confiança. Perdemos totalmente a confiança na economia mundial. Estamos com medo de perder nossos empregos porque o setor produtivo não está vendendo bem. E não está vendendo bem porque nós mesmos não estamos mais comprando. E não estamos comprando porque precisamos guardar nosso rico dinheiro para o caso de perdemos nosso emprego. Percebem o paradoxo?

Querem outro paradoxo? A solução dos governantes é a injeção de bilhões de dólares nas indústrias automotivas para que as mesmas mantenham a produção e, consequentemente, mantenham seus funcionários trabalhando. Mas o povo continuará sem confiança e com menos dinheiro no bolso e, portanto, sem comprar carros. Aí as vendas de carros continuarão caindo. A indústria automotiva continuará em crise e o governo continuará injetando dinheiro nelas.

O nosso presidente fala para o povo continuar comprando, mas o ano inicia e os impostos chegam. Como todo ano, eles chegam mais caros quando comparados ao ano anterior. Querem um exemplo? Lá vai: Pedi dezenas de notas fiscais paulistas durante o ano de 2008 e consegui um desconto de R$ 41,80 no IPVA de 2009 que chegou R$ 121,00 mais caro do que o ano passado. O meu poder de compra aumentou?? Lógico que não!

Não adianta nada o governo alterar taxas de juros. Ah! Mas com a mudança da taxa poderei financiar um veículo pagando 2% de juros ao mês, ao invés de 3%. Do que isso adianta? Em época de crise vocês acham que serei louco de fazer algum financiamento???

Precisamos é de dinheiro sobrando em nosso bolso para podermos gastá-lo. A redução do IPI de automóveis não fará com que sobre mais dinheiro no nosso bolso. Particularmente, eu estava pensando em trocar de carro, mas essa inteligentíssima medida do governo em reduzir o IPI me fez desistir. Sabem por que? Porque agora o meu usado está mais desvalorizado do que nunca. Pretendia utilizá-lo para dar entrada em um novo carro, mas agora perdi a esperança. O carro 0Km que eu queria ficou R$ 4.000,00 mais barato, mas o meu usado desvalorizou R$ 6.500,00. Resultado: menor poder de compra. Essa medida só ajudou àqueles que tinham dinheiro sobrando e podiam comprar um carro 0km à vista.

O que ninguém percebe ou não quer admitir, é que a única maneira de sobrar dinheiro no bolso dos que compram é a redução de impostos. Se o governo tivesse a feliz idéia de, excepcionalmente em 2009, com a crise dentro do nosso país, reduzir em 50% os impostos que afetam diretamente o bolso dos que compram (IPVA, IPTU e INSS por exemplo), garanto que teríamos mais dinheiro no bolso e maior poder de compra. E, com certeza, estaríamos consumindo mais e fazendo essa economia girar e esse país crescer. O governo só se preocupa em não deixar a arrecadação cair.

Conclusão, se esta crise continuar, cada vez mais estaremos comprando menos e o governo arrecadando mais ou, no mínimo, a mesma coisa. Chegaremos a um ponto onde o desemprego atingirá níveis jamais vistos, mas o governo estará arrecadando mais ou, no mínimo, a mesma coisa. E o que o governo fará com tanto dinheiro arrecadado? Provavelmente o injetará na indústria automotiva para ela continuar produzindo um bem que ninguém irá querer comprar.

Talvez esse seria um ótimo "fim do mundo". Milhões de pessoas em casa sem emprego e sem dinheiro tendo para comer apenas os milhões de veículos nos pátios das montadoras.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Fome no Mundo!!!

O texto a seguir foi extraido do blog http://bestlife.click21.com.br/bestlook/?lume35 e reflete tudo o que penso. Lume35 é o nickname de um companheiro de jogos do site bestlife.

"Vou fazer um slideshow para você. Está preparado?
É comum, você já viu essas imagens antes.
Quem sabe até já se acostumou com elas.
Começa com aquelas crianças famintas da África.
Aquelas com os ossos visíveis por baixo da pele.
Aquelas com moscas nos olhos.
Os slides se sucedem.
Êxodos de populações inteiras.
Gente faminta.
Gente pobre.
Gente sem futuro.
Durante décadas, vimos essas imagens.
No Discovery Channel, na National Geographic, nos concursos
de foto.
Algumas viraram até objetos de arte, em livros de
fotógrafos renomados.
São imagens de miséria que comovem.
São imagens que criam plataformas de governo.
Criam ONGs.
Criam entidades.
Criam movimentos sociais.
A miséria pelo mundo, seja em Uganda ou no Ceará, na
Índia ou em Bogotá sensibiliza.
Ano após ano, discutiu-se o que fazer.
Anos de pressão para sensibilizar uma infinidade de
líderes que se sucederam nas nações mais poderosas do
planeta.
Dizem que 40 bilhões de dólares seriam necessários para
resolver o problema da fome no mundo.
Resolver, capicce?
Extinguir.
Não haveria mais nenhum menininho terrivelmente magro e
sem futuro, em nenhum canto do planeta.
Não sei como calcularam este número.
Mas digamos que esteja subestimado.
Digamos que seja o dobro.
Ou o triplo.
Com 120 bilhões o mundo seria um lugar mais justo.
Não houve passeata, discurso político ou filosófico ou
foto que sensibilizasse.
Não houve documentário, ONG, lobby ou pressão que
resolvesse.
Mas em uma semana, os mesmos líderes, as mesmas
potências, tiraram da cartola 2.2 trilhões de dólares
(700 bi nos EUA, 1.5 tri na Europa) para salvar da fome quem
já estava de barriga cheia. Bancos e investidores.

Como uma pessoa comentou, é uma pena que esse texto só
esteja em blogs e não na mídia de massa, essa mesma que
sabe muito bem dar tapa e afagar.
Se quiser, repasse, se não, o que importa?

O nosso almoço tá garantido mesmo... "

( texto enviado por minha amiga Licia )

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Radares Fotográficos estão cumprindo o seu papel?

Diariamente dirigindo pelas ruas de São Paulo passo por diversos radares fotográficos e, observando o comportamentos dos veículos que passam por um radar, cheguei a conclusão que esses equipamentos não estão cumprindo os seus papéis.

Basicamente existem dois tipos de motoristas: O primeiro é aquele comportado que obedece a sinalização. O segundo é aquele doido que está sempre acima da velocidade permitida. Infelizmente a CET não faz nenhuma pesquisa sobre o perfil do motorista que é multado, mas eu posso apostar que a maioria das multas são aplicadas aos motoristas de perfil comportado.

O motorista comportado, por andar sempre na linha, não tem o hábito de se preocupar com os radares; ele simplesmente dirige na velocidade permitida. Com isso, durante a viagem, é preciso apenas uma pequena distração para este tipo de motorista ser multado. Quantos casos já ouvimos falar de pessoas que foram multadas porque estavam andando a 55Km/h em uma via de 50Km/h. Isto é pura distração.

Já o motorista doido está constantemente preocupado com os radares. Este tipo de motorista já decorou a posição de todos os radares, já tem algum dispositivo no carro para avisá-lo da presença de um radar e sempre diminui a velocidade do veículo ao se aproximar de um radar evitando assim ser multado.

Assim o motorista comportado recebe uma multa, fica indignado, mas paga porque tem a índole boa. Já o motorista doido, quando finalmente é multado, inventa uma história, recorre e acaba não pagando a multa, pois não tem uma índole boa.

Aí surge a pergunta título deste tópico: Os radares fotográficos estão cumprindo o seu papel?
Acredito que não, pois eles não estão punindo os que merecem e não estão controlando a velocidade da via. Eles estão funcionando como se fossem lombadas eletrônicas, pois só controla aquele ponto da via.

Acredito que seria mais eficiente aplicar a multa através de câmeras de vídeo. A Anchieta, por exemplo, possui câmeras de vídeo onde é possível identificar aqueles veículos que estão acima da velocidade. A própria imagem da câmera seria a prova necessária para a multa e, dessa maneira, a via inteira estaria sendo controlada.

Agora, aproveitando o tópico, gostaria de deixar claro a todos os motoristas que um radar fotográfico, regulado para via com velocidade permitida de 60Km/h, só multará os veículos que ultrapassarem tal velocidade. Então, se o veículo passar a 59Km/h ou a 30Km/h ele NÃO será multado. Portanto, parem de reduzir tanto a velocidade quando chegam perto do radar. Fico irritado quando vejo um veículo que está andando a 55Km/h reduzir para 30Km/h quando avista o tal radar.