sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Crise Mundial

Parece que finalmente a crise mundial chegou ao nosso país Brasil.

Diariamente ouço na rádio jovem pan (AM 620) e bandeirantes (AM 840) diversos debates sobre o assunto. Confesso a vocês que na TV eu não vejo, pois deixei de assistí-la há muito tempo.

As medidas expostas para combater a crise, ao meu ver, são ridículas. Os governantes ficam discutindo, entre outras coisas, qual seria a melhor taxa de juros para o país! Sinceramente, a tal crise econômica mundial, conforme dito pelo Joelmir Beting, é, acima de tudo, uma crise de confiança. Perdemos totalmente a confiança na economia mundial. Estamos com medo de perder nossos empregos porque o setor produtivo não está vendendo bem. E não está vendendo bem porque nós mesmos não estamos mais comprando. E não estamos comprando porque precisamos guardar nosso rico dinheiro para o caso de perdemos nosso emprego. Percebem o paradoxo?

Querem outro paradoxo? A solução dos governantes é a injeção de bilhões de dólares nas indústrias automotivas para que as mesmas mantenham a produção e, consequentemente, mantenham seus funcionários trabalhando. Mas o povo continuará sem confiança e com menos dinheiro no bolso e, portanto, sem comprar carros. Aí as vendas de carros continuarão caindo. A indústria automotiva continuará em crise e o governo continuará injetando dinheiro nelas.

O nosso presidente fala para o povo continuar comprando, mas o ano inicia e os impostos chegam. Como todo ano, eles chegam mais caros quando comparados ao ano anterior. Querem um exemplo? Lá vai: Pedi dezenas de notas fiscais paulistas durante o ano de 2008 e consegui um desconto de R$ 41,80 no IPVA de 2009 que chegou R$ 121,00 mais caro do que o ano passado. O meu poder de compra aumentou?? Lógico que não!

Não adianta nada o governo alterar taxas de juros. Ah! Mas com a mudança da taxa poderei financiar um veículo pagando 2% de juros ao mês, ao invés de 3%. Do que isso adianta? Em época de crise vocês acham que serei louco de fazer algum financiamento???

Precisamos é de dinheiro sobrando em nosso bolso para podermos gastá-lo. A redução do IPI de automóveis não fará com que sobre mais dinheiro no nosso bolso. Particularmente, eu estava pensando em trocar de carro, mas essa inteligentíssima medida do governo em reduzir o IPI me fez desistir. Sabem por que? Porque agora o meu usado está mais desvalorizado do que nunca. Pretendia utilizá-lo para dar entrada em um novo carro, mas agora perdi a esperança. O carro 0Km que eu queria ficou R$ 4.000,00 mais barato, mas o meu usado desvalorizou R$ 6.500,00. Resultado: menor poder de compra. Essa medida só ajudou àqueles que tinham dinheiro sobrando e podiam comprar um carro 0km à vista.

O que ninguém percebe ou não quer admitir, é que a única maneira de sobrar dinheiro no bolso dos que compram é a redução de impostos. Se o governo tivesse a feliz idéia de, excepcionalmente em 2009, com a crise dentro do nosso país, reduzir em 50% os impostos que afetam diretamente o bolso dos que compram (IPVA, IPTU e INSS por exemplo), garanto que teríamos mais dinheiro no bolso e maior poder de compra. E, com certeza, estaríamos consumindo mais e fazendo essa economia girar e esse país crescer. O governo só se preocupa em não deixar a arrecadação cair.

Conclusão, se esta crise continuar, cada vez mais estaremos comprando menos e o governo arrecadando mais ou, no mínimo, a mesma coisa. Chegaremos a um ponto onde o desemprego atingirá níveis jamais vistos, mas o governo estará arrecadando mais ou, no mínimo, a mesma coisa. E o que o governo fará com tanto dinheiro arrecadado? Provavelmente o injetará na indústria automotiva para ela continuar produzindo um bem que ninguém irá querer comprar.

Talvez esse seria um ótimo "fim do mundo". Milhões de pessoas em casa sem emprego e sem dinheiro tendo para comer apenas os milhões de veículos nos pátios das montadoras.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Fome no Mundo!!!

O texto a seguir foi extraido do blog http://bestlife.click21.com.br/bestlook/?lume35 e reflete tudo o que penso. Lume35 é o nickname de um companheiro de jogos do site bestlife.

"Vou fazer um slideshow para você. Está preparado?
É comum, você já viu essas imagens antes.
Quem sabe até já se acostumou com elas.
Começa com aquelas crianças famintas da África.
Aquelas com os ossos visíveis por baixo da pele.
Aquelas com moscas nos olhos.
Os slides se sucedem.
Êxodos de populações inteiras.
Gente faminta.
Gente pobre.
Gente sem futuro.
Durante décadas, vimos essas imagens.
No Discovery Channel, na National Geographic, nos concursos
de foto.
Algumas viraram até objetos de arte, em livros de
fotógrafos renomados.
São imagens de miséria que comovem.
São imagens que criam plataformas de governo.
Criam ONGs.
Criam entidades.
Criam movimentos sociais.
A miséria pelo mundo, seja em Uganda ou no Ceará, na
Índia ou em Bogotá sensibiliza.
Ano após ano, discutiu-se o que fazer.
Anos de pressão para sensibilizar uma infinidade de
líderes que se sucederam nas nações mais poderosas do
planeta.
Dizem que 40 bilhões de dólares seriam necessários para
resolver o problema da fome no mundo.
Resolver, capicce?
Extinguir.
Não haveria mais nenhum menininho terrivelmente magro e
sem futuro, em nenhum canto do planeta.
Não sei como calcularam este número.
Mas digamos que esteja subestimado.
Digamos que seja o dobro.
Ou o triplo.
Com 120 bilhões o mundo seria um lugar mais justo.
Não houve passeata, discurso político ou filosófico ou
foto que sensibilizasse.
Não houve documentário, ONG, lobby ou pressão que
resolvesse.
Mas em uma semana, os mesmos líderes, as mesmas
potências, tiraram da cartola 2.2 trilhões de dólares
(700 bi nos EUA, 1.5 tri na Europa) para salvar da fome quem
já estava de barriga cheia. Bancos e investidores.

Como uma pessoa comentou, é uma pena que esse texto só
esteja em blogs e não na mídia de massa, essa mesma que
sabe muito bem dar tapa e afagar.
Se quiser, repasse, se não, o que importa?

O nosso almoço tá garantido mesmo... "

( texto enviado por minha amiga Licia )

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Radares Fotográficos estão cumprindo o seu papel?

Diariamente dirigindo pelas ruas de São Paulo passo por diversos radares fotográficos e, observando o comportamentos dos veículos que passam por um radar, cheguei a conclusão que esses equipamentos não estão cumprindo os seus papéis.

Basicamente existem dois tipos de motoristas: O primeiro é aquele comportado que obedece a sinalização. O segundo é aquele doido que está sempre acima da velocidade permitida. Infelizmente a CET não faz nenhuma pesquisa sobre o perfil do motorista que é multado, mas eu posso apostar que a maioria das multas são aplicadas aos motoristas de perfil comportado.

O motorista comportado, por andar sempre na linha, não tem o hábito de se preocupar com os radares; ele simplesmente dirige na velocidade permitida. Com isso, durante a viagem, é preciso apenas uma pequena distração para este tipo de motorista ser multado. Quantos casos já ouvimos falar de pessoas que foram multadas porque estavam andando a 55Km/h em uma via de 50Km/h. Isto é pura distração.

Já o motorista doido está constantemente preocupado com os radares. Este tipo de motorista já decorou a posição de todos os radares, já tem algum dispositivo no carro para avisá-lo da presença de um radar e sempre diminui a velocidade do veículo ao se aproximar de um radar evitando assim ser multado.

Assim o motorista comportado recebe uma multa, fica indignado, mas paga porque tem a índole boa. Já o motorista doido, quando finalmente é multado, inventa uma história, recorre e acaba não pagando a multa, pois não tem uma índole boa.

Aí surge a pergunta título deste tópico: Os radares fotográficos estão cumprindo o seu papel?
Acredito que não, pois eles não estão punindo os que merecem e não estão controlando a velocidade da via. Eles estão funcionando como se fossem lombadas eletrônicas, pois só controla aquele ponto da via.

Acredito que seria mais eficiente aplicar a multa através de câmeras de vídeo. A Anchieta, por exemplo, possui câmeras de vídeo onde é possível identificar aqueles veículos que estão acima da velocidade. A própria imagem da câmera seria a prova necessária para a multa e, dessa maneira, a via inteira estaria sendo controlada.

Agora, aproveitando o tópico, gostaria de deixar claro a todos os motoristas que um radar fotográfico, regulado para via com velocidade permitida de 60Km/h, só multará os veículos que ultrapassarem tal velocidade. Então, se o veículo passar a 59Km/h ou a 30Km/h ele NÃO será multado. Portanto, parem de reduzir tanto a velocidade quando chegam perto do radar. Fico irritado quando vejo um veículo que está andando a 55Km/h reduzir para 30Km/h quando avista o tal radar.